quarta-feira, 13 de junho de 2007

A ALMA HUMANA É UM ESPÍRITO ENCARNADO.

A Alma é um Espírito encarnado. A Alma antes de se unir ao corpo era Espírito.

As Almas não são senão os Espíritos. Antes de se unir ao corpo, a Alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal para se purificarem e esclarecerem.

[9a p. 104 q.134]


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A Alma não se acha encerrada no corpo, qual pássaro numa gaiola. Irradia e se manifesta exteriormente, como a luz através de um globo de vidro, ou como o som em torno de um centro de sonoridade. Neste sentido se pode dizer que ela é exterior, sem que por isso constitua o envoltório do corpo. A Alma tem dois invólucros. Um, sutil e leve: é o primeiro, ao qual chamas perispírito, outro, grosseiro, material e pesado, o corpo. A Alma é o centro de todos os envoltórios, como o gérmen em um núcleo, já o temos dito.

[9a p. 107 q.141]


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O corpo físico contém um corpo etérico, ou bioplásmico (duplo etérico [1 p.171] ), segundo preferem os investigadores russos. Este corpo etérico contém nosso corpo astral que, por sua vez, contém nosso corpo mental-causal. Esse, por sua vez, aloja vários outros corpos mentais mais sutis. Os seres habitantes nesses corpos mentais são freqüentemente denominados Seres de Luz. Dentro de todos esses corpos está nossa Alma. É dito que a Alma é nossa realidade, ego eterno, o pequeno raio de pureza, amor eterno e Luz cósmica localizada na área do coração, mas existindo em uma dimensão mais sutil (num outro domínio de realidade) e, como tal, permanecendo invisível para nós.

Consciência espírita: www.consciesp.org.br


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Quanto mais inferior é o Espírito, tanto mais apertados são os laços que o ligam à matéria. Não o vedes? O homem não tem duas almas; a alma é sempre única em cada ser. São distintas uma da outra a alma do animal e a do homem, a tal ponto que a de um não pode animar o corpo criado para o outro. Mas, conquanto não tenha alma animal, que, por suas paixões, o nivele aos animais, o homem tem o corpo que, às vezes, o rebaixa até ao nível deles, por isso que o corpo é um ser dotado de vitalidade e de instintos, porém ininteligentes estes e restritos ao cuidado que a sua conservação requer.

[9a p.298 q. 605]


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Há no homem um princípio inteligente a que se chama ALMA ou ESPIRITO, distinto, imaterial, individual, independente da matéria, que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar e que em nós reside e sobrevive ao corpo, conservando sua individualidade após a morte.

[15a p.32 e 34]


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A Alma independe do princípio vital. O corpo não é mais do que envoltório, repetimo-lo constantemente. O corpo pode existir sem a Alma. Entretanto, desde que cessa a vida do corpo, a Alma o abandona. Antes do nascimento, ainda não há união definitiva entre a Alma e o corpo; enquanto que, depois dessa união se haver estabelecido, a morte do corpo rompe os laços que o prendem à Alma e esta o abandona. A vida orgânica pode animar um corpo sem Alma, mas a Alma não pode habitar um corpo privado de vida orgânica. O nosso corpo, se não tivesse Alma, seria simples massa de carne sem inteligência, tudo o que quiserdes, exceto um homem.

[9a p. 105 q.136]


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Devemos observar que quando nos estudos de O Livro dos Espíritos, o termo Alma se refere ao espírito quando encarnado, e o termo espírito se designa os espíritos errantes, ou seja, libertos do corpo físico.


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A Alma é o foco da consciência e da personalidade. Sente, pensa e quer.

[1 p.24 / 25].


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Poder-se-ia, assim dizer, e talvez fosse o melhor,

a Alma vital - indicando o princípio da vida material;

a Alma intelectual - o princípio da inteligência,

e a Alma espírita - o da nossa individualidade após a morte.

Como se vê, tudo isto não passa de uma questão de palavras, mas questão muito importante quando se trata de nos fazermos entendidos. De conformidade com essa maneira de falar, a Alma vital seria comum a todos os seres orgânicos: plantas, animais e homens; a Alma intelectual pertenceria aos animais e aos homens; e a Alma espírita somente ao homem.

[9 Introdução II p 16]


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Desde que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período da humanização, já não guarda relação com o seu estado primitivo e já não é a Alma dos animais, como a árvore já não é a semente. De animal só há no homem o corpo e as paixões que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria.

[1 p. 245] [9 cit. p.301 / 302]*


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A Alma, no segundo concílio de Nicéia (787), declarava João de Tessalônica que a igreja decide que esses seres são na verdade espirituais, dotados de um corpo “tênue, aéreo ou ígneo”

[1 p.26]


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Clemente V, no Concílio realizado em Viena (1312), declarava heréticos “os que não admitissem a materialização da Alma”

[1 p.26] [6 cit. p. 294 e 295]*


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As Alma não atingem o grau supremo, senão pelos esforços que façam por se melhorarem e depois de uma série de provas adequadas à sua purificação. Os Anjos são Almas que galgaram o último grau da escala, grau que todas podem atingir, tendo boa vontade. Os Espíritos não são senão as Almas dos homens, despojadas do invólucro corpóreo.

[17a p.22]


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Toda Alma tem a sua vibração particular e diferente. O seu movimento próprio, o seu ritmo, é a representação exata do seu poder dinâmico, do seu valor intelectual, da sua elevação moral. As Almas que vibram uníssonas reconhecem-se e chamam-se através do espaço. Daí as atrações, as simpatias, a amizade, o amor.

[36a p.113]


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A Alma não tem, no corpo, sede determinada e circunscrita. Porém, nos grandes gênios, em todos os que pensam muito, ela reside mais particularmente na cabeça, ao passo que ocupa principalmente o coração naqueles que muito sentem e cujas ações têm todas por objeto a Humanidade.

[9a p. 108 q.146]


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Que se deve pensar da opinião dos que situam a alma num centro vital?

"Quer isso dizer que o Espírito habita de preferência essa parte do vosso organismo, por ser aí o ponto de convergência de todas as sensações. Os que a situam no que consideram o centro da vitalidade, esses a confundem com o fluido ou princípio vital. Pode, todavia, dizer-se que a sede da alma se encontra especialmente nos órgãos que servem para as manifestações intelectuais e morais."

[9a p. 108 q.146]


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No instante da morte a Alma volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente.

[9a p. 112 q.149]


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A Alma, após a morte, conserva a sua individualidade. Jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse? Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito, que comprova a sua individualidade. Almas nada leva consigo deste mundo, a não ser a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança cheia de doçura ou de amargor, conforme o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for, melhor compreenderá a futilidade do que deixa na Terra.

[9a p. 112 q.150]





FONTE: http://www.guia.heu.nom.br/alma_humana.htm

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